Eu Sou o número Quatro de Pittacus Lore

Crédito Imagens: Sobre Sagas

Título: Eu sou o número quatro
Autor: Pittacus Lore
Ano: 2011
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
Sinopse: "Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos mas somos reais.
Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo.
O Número Um foi capturado na Malásia.
O Número Dois, na Inglaterra.
E o Número Três, no Quênia.
Eu sou o Número Quatro.
Eu sou o próximo."


    À tarde depois daquele almoço de domingo, quando bate aquela preguiça e você vai assistir televisão e parou para ver o que passava na Temperatura Máxima, é muito provável que já tenha visto o filme “Eu sou o número quatro”, e estou aqui para falar da obra literária e acho que não preciso mencionar o fato do livro ser BEM melhor que a obra cinematográfica. Digamos que filme é apenas uma carcaça de toda a história.

    Resumindo tudo: Dezoito alienígenas, nove crianças (gardes, aqueles que tem poderes) e nove guardiões (cêpans) vieram a Terra fugir da destruição do seu planeta Lorien, causada por outra raça de alienígenas, os morgadorianos. Existe nas crianças um feitiço que faz com que cada seja numerada de um a nove, e que não poderiam ser mortas fora de ordem. Mas os morgadorianos também vêm a terra e pretendem matar essas crianças antes de desenvolverem seus legados (os poderes). O livro começa com a morte do Número Três e a história do cotidiano do Número Quatro a partir daí.

Sempre há esperanças, John. Novos acontecimentos ainda são aguardados. Nem toda informação já foi divulgada ainda. Não. Não perca a esperança ainda. Ela é a ultima coisa que se vai. Quando você a perde, já perdeu tudo.E quando você pensa que tudo está perdido, quando tudo é sinistro e sombrio, sempre há esperança.


    Tudo é simples, mas a forma como é escrita desperta nossa curiosidade. São detalhes sobre o planeta destruído, como e quais legados vão ser despertados, a morte eminente, é muito detalhada o que acontece ao redor dos personagens e fica tudo às claras. Bem isso é o que pensamos a princípio, pois depois fazemos perguntas que serão respondidas apenas nos próximos livros. São sete livros mais a serie extra (Os arquivos perdidos) e os extra dos extras.

    Os personagens são bons (não incríveis), porque suas ações são previsíveis, isso me deixa um pouco incomodada. É basicamente assim: John (ou Quatro, o bonzinho, mas que faz algumas escolhas idiotas), Henri (o protetor), Sarah (a mocinha), Sam (o que tem uma história a descobrir e é o bom amigo), Mark (o valentão que é o único que me surpreende) e a minha preferida e que aparece muito pouco a Seis (a mocinha nada mocinha).

Quanto a nós, bem, a guerra começou em nossa porta. Não a provocamos, mas, agora que começou, só nos resta lutar, e com todas as nossas forças, de frente.


    Além das cenas de ação que foram bem-feitas e como já disse muito detalhadas, as lutas com poderes mágicos e que é muito provável que alguém morra a qualquer instante não é foco do livro. As ações de Jhon são feitas principalmente pelas suas emoções de ter uma vida normal e que está conseguindo isso em Paradise. Está tendo amigos e está apaixonado e é tudo o que nunca teve. O grande romance entre John e Sarah deixa o livro completo. Mesmo previsível gosto do romance, pois é um amor impossível e que Jhon faz de tudo para ficar perto dela, o que também faz ficar um pouco meloso, mas qual romance não é meloso?

     O autor, ou melhor, os autores já que Pittacus Lore é pseudônimo e chega a ser até um personagem que os escritores americanos James Frey e Jobie Hughes fizeram, fica muito criativo, pois a primeira página do livro tem um comunicado que a história é verídica e colocar um autor-personagem faz com que nós leitores nos imaginamos no livro. E a escrita em primeira pessoa apenas reforça isso.

    Bem o livro é uma grande obra com grandes detalhes que nos faz entrar neste universo. Muito melhor que sua obra cinematográfica e que conta com ótimas cenas de ação e um romance de tirar o fôlego. É um livro completo que vale a pena ler e reler e reler de novo.

Nota:














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